Searavelha

Em Seara Velha respira-se, vive-se e sente-se o campo. Paralelamente, a História construiu-se a partir dos povoados fortificados proto-históricos do Castro do Muro ou de Cunhas ganhando expressividade durante o período romano do qual resta a villa de Susana. As sepulturas escavadas na rocha convidam a descobrir estas extraordinárias manifestações de religiosidade. No entanto, Seara Velha é cruzada por peregrinos cujo objetivo é Compostela para prestar culto a Santiago, razão pela qual a igreja local foi dedicada a este santo. É, ainda, possível descobrir outros tesouros que se escondem ao longo das ruas de Seara Velha e que guardam as memórias de um tempo em que as pessoas se uniam em torno de um forno comunitário.

Fonte Nova

O abastecimento de água foi desde sempre uma das principais preocupações das comunidades. A proliferação de fontes e chafarizes nos meios rurais era a garantia permanente de água pura e fresca que saciava as gargantas mais secas no final de um dia de trabalho no campo. As fontes eram também pontos de encontro de gerações e locais onde rapazes e raparigas trocavam olhares indiscretos e dois dedos de conversa alimentando a esperança de um reencontro. A Fonte Nova de Seara Velha é um perfeito exemplo do reaproveitamento de nascentes e minas de água a favor da comunidade local. A bica de água é protegida por uma estrutura arquitetónica cuja face apresenta um arco em volta perfeita com moldura rematada ao centro com um apontamento decorativo de grande simplicidade.

Igreja de S. Tiago

A igreja de S. Tiago encontrava-se na rota das peregrinações que se deslocavam desde Vilar de Perdizes até Santiago de Compostela. A sua construção remonta ao século XVIII e notabiliza-se pela decoração escultórica que ostenta na fachada: no lado esquerdo S. Tiago a cavalo e do lado direito, Santa Bárbara com a torre e a palma. Na fachada lateral encontra-se ainda uma escultura de Santo António. O campanário segue os modelos regionais de dupla sineira ao centro da empena. O barroco encarregar-se-ia de dar brilho ao interior do templo através dos seus retábulos revestidos a talha dourada. No retábulo da capela-mor, o trono eucarístico consagra o Santíssimo Sacramento ladeado pelas imagens de S. Gregório e de São Tiago. Na nave da igreja junto do arco cruzeiro erguem-se dois retábulos do lado direito dedicado a Nossa Senhora de Fátima e do lado esquerdo a Santo António. No corpo da nave encontra-se ainda outro retábulo de matriz neoclássica dedicado ao sagrado Coração de Jesus (?). O teto em caixotões de madeira é decorado com pintura tal como o teto da capela-mor.

Cruzeiro

Na confluência de estradas que acedem ao lugar de Seara Velha encontra-se um cruzeiro que assenta sobre dois socos quadrangulares. Ele é composto por um plinto que suporta uma coluna de perfil quadrangular até um quarto da sua altura sendo a restante de perfil cilíndrico. No topo ao invés do tradicional capitel foi colocado um globo que se encontra rematado por uma cruz latina. O cruzeiro de Seara Velha tem a particularidade de possuir adossada uma Alminhas em granito de remate triangular e moldura inscrita em arco de volta perfeita com cruz ao centro. No interior, um sugestivo painel de azulejos representa as almas no fogo do purgatório a serem resgatadas por anjos que ladeiam a figura da Virgem com o menino que irrompe entre as nuvens cheia de luz. Na parte superior do painel de azulejos o concheado gravado na pedra remata a decoração da Alminhas.

Searavelha

Em Seara Velha respira-se, vive-se e sente-se o campo. Paralelamente, a História construiu-se a partir dos povoados fortificados proto-históricos do Castro do Muro ou de Cunhas ganhando expressividade durante o período romano do qual resta a villa de Susana. As sepulturas escavadas na rocha convidam a descobrir estas extraordinárias manifestações de religiosidade. No entanto, Seara Velha é cruzada por peregrinos cujo objetivo é Compostela para prestar culto a Santiago, razão pela qual a igreja local foi dedicada a este santo. É, ainda, possível descobrir outros tesouros que se escondem ao longo das ruas de Seara Velha e que guardam as memórias de um tempo em que as pessoas se uniam em torno de um forno comunitário.

Fonte Nova

O abastecimento de água foi desde sempre uma das principais preocupações das comunidades. A proliferação de fontes e chafarizes nos meios rurais era a garantia permanente de água pura e fresca que saciava as gargantas mais secas no final de um dia de trabalho no campo. As fontes eram também pontos de encontro de gerações e locais onde rapazes e raparigas trocavam olhares indiscretos e dois dedos de conversa alimentando a esperança de um reencontro. A Fonte Nova de Seara Velha é um perfeito exemplo do reaproveitamento de nascentes e minas de água a favor da comunidade local. A bica de água é protegida por uma estrutura arquitetónica cuja face apresenta um arco em volta perfeita com moldura rematada ao centro com um apontamento decorativo de grande simplicidade.

Igreja de S. Tiago

A igreja de S. Tiago encontrava-se na rota das peregrinações que se deslocavam desde Vilar de Perdizes até Santiago de Compostela. A sua construção remonta ao século XVIII e notabiliza-se pela decoração escultórica que ostenta na fachada: no lado esquerdo S. Tiago a cavalo e do lado direito, Santa Bárbara com a torre e a palma. Na fachada lateral encontra-se ainda uma escultura de Santo António. O campanário segue os modelos regionais de dupla sineira ao centro da empena. O barroco encarregar-se-ia de dar brilho ao interior do templo através dos seus retábulos revestidos a talha dourada. No retábulo da capela-mor, o trono eucarístico consagra o Santíssimo Sacramento ladeado pelas imagens de S. Gregório e de São Tiago. Na nave da igreja junto do arco cruzeiro erguem-se dois retábulos do lado direito dedicado a Nossa Senhora de Fátima e do lado esquerdo a Santo António. No corpo da nave encontra-se ainda outro retábulo de matriz neoclássica dedicado ao sagrado Coração de Jesus (?). O teto em caixotões de madeira é decorado com pintura tal como o teto da capela-mor.

Cruzeiro

Na confluência de estradas que acedem ao lugar de Seara Velha encontra-se um cruzeiro que assenta sobre dois socos quadrangulares. Ele é composto por um plinto que suporta uma coluna de perfil quadrangular até um quarto da sua altura sendo a restante de perfil cilíndrico. No topo ao invés do tradicional capitel foi colocado um globo que se encontra rematado por uma cruz latina. O cruzeiro de Seara Velha tem a particularidade de possuir adossada uma Alminhas em granito de remate triangular e moldura inscrita em arco de volta perfeita com cruz ao centro. No interior, um sugestivo painel de azulejos representa as almas no fogo do purgatório a serem resgatadas por anjos que ladeiam a figura da Virgem com o menino que irrompe entre as nuvens cheia de luz. Na parte superior do painel de azulejos o concheado gravado na pedra remata a decoração da Alminhas.