TRILHO DE VIDAGO-ARCOSSÓ

Arcossó

A sudoeste de Chaves, paredes-meias com Boticas e Vila Pouca de Aguiar, Arcossó define-se numa envolvência paisagística marcada pelo vale onde cresceu, alimentada pelas bacias hidrográficas da ribeira da Oura e do Tâmega.
A origem da aldeia deve remontar ao tempo em que os senhores medievais eram também senhores da terra e de poderosos castelos. Ao longo dos séculos a identidade de Arcossó ganhou caracter através das ruas e calçadas que modelam a aldeia. As suas gentes construíram um património único que convida a descobrir, quer seja numa igreja, numa casa nobre ou na conversa com um habitante local.

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Vidago

A natureza reservou um papel especial para Vidago. Do coração da terra nasce uma água miraculosa aproveitada desde tempos imemoriais. Acredita-se que os romanos já a utilizavam para práticas medicinais tendo sido, contudo, na viragem para o século XX, que um lavrador Manuel de Sousa na tentativa de saciar a sua sede se deparou com uma água cujas características eram diferentes das demais. As propriedades químicas da água permitiram-lhe curar os problemas gástricos que o atormentavam. Perante tal milagre, o lavrador levou uma amostra da água até D. Júlia Vaz de Araújo que se encarregou de as encaminhar para um laboratório em Lisboa cujos resultados revelaram características únicas em todo país.
Depressa se espalhou a notícia de que as águas de Vidago continham propriedades benéficas para a saúde e, a partir do último quartel do século XIX, chegaram à aldeia pessoas dos diferentes quadrantes para comprovarem as suas virtudes. A partir de então, iniciar-se-ia uma nova história nesta pequena vila. Em 1870 nascia a Companhia de Águas de Vidago que se responsabilizou pela exploração termal e pela construção do Grande Hotel inaugurado, em 1874. D. Luís I, deslocar-se-ia, entre 1875 e 1877, a Vidago para usufruir das propriedades medicinais das águas. A aldeia crescia exponencialmente ascendendo ao título de freguesia, em 1925, através da separação de Arcossó.

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Vilarinho das Paranheiras

Vilarinho das Parinheiras possui uma história com muito ainda por descobrir. Os vestígios que sobrevieram até aos nossos dias, revelam que a aldeia nascida na margem esquerda do Tâmega, pode ter origem num povoado proto-histórico posteriormente romanizado. As centúrias seguintes foram de afirmação e construção de um fantástico território que combina património e natureza. Da igreja de S. Francisco, passando pelo cruzeiro, podemos sentir nas ruas a força e a elegância do granito que dá forma e beleza a este lugar.

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TRILHO DE SEARA VELHA - CASTELÕES

Calvão

Nas faldas da serra da Panadeira ergue-se a aldeia de Calvão, detentora de uma história milenar que nos conduz até à pré-história. Nos povoados castrejos do Outeiro dos Mouros, de Lamarelhas e do Facho, escreveu-se parte da história de um povo que moldou o território numa fantástica relação entre o Homem e a natureza. A identidade das gentes de Calvão revela-se, igualmente, através da sua fé e nas mais diversas manifestações, como são exemplo os cruzeiros, ou as capelas de Nossa Senhora do Amparo ou o Santuário da Senhora Aparecida, um património único que nos convida a explorar um território de lugares fantásticos.

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Castelões

O topónimo de Castelões apela à nossa imaginação a viajar no tempo, até ao momento em que cada pedaço de território era disputado por reis e senhores e os castelos eram os seus principais baluartes. De fato, neste lugar nos recuados e conturbados tempos da Reconquista deve ter havido um castelo, ainda que rudimentar, que deu o nome à localidade. Quem visita Castelões é, também, convidado a descobrir um património que vai para além da imaterialidade. O santuário da Senhora dos Engaranhos ou a capela de S. Pedro de Castelões são motivos para explorar este lugar mágico.

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Seara Velha

Em Seara Velha respira-se, vive-se e sente-se o campo. Paralelamente, a História construiu-se a partir dos povoados fortificados do Castro do Muro ou de Cunhas ganhando expressividade durante o período romano do qual resta a villa de Susana. As sepulturas escavadas na rocha convidam a descobrir estas extraordinárias manifestações de religiosidade. No entanto, Seara Velha é cruzada por peregrinos cujo objetivo é Compostela para prestar culto a Santiago, razão pela qual a igreja local foi dedicada a este santo. É, ainda, possível descobrir outros tesouros que se escondem ao longo das ruas de Seara Velha e que guardam as memórias de um tempo em que as pessoas se uniam em torno de um forno comunitário.

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TRILHO DE VILARELHO DA RAIA

Cambedo

Não muito longe de Vilarelho da Raia podemos encontrar a localidade de Cambedo. A sua história desenvolveu-se a partir do imponente castro de Wamba, um dos mais importantes da região cujos vestígios conduzem a nossa imaginação para outros tempos. No entanto, Cambedo afirma-se como uma aldeia raiana e a sua história construiu-se através do diálogo, não muitas vezes pacífico, entre Portugal e Espanha. Disso é exemplo a divisão administrativa que dividiu a aldeia entre estes dois países até aos meados do século XIX, momento em que passou para a posse portuguesa. Em algumas casas da aldeia, as paredes ainda permanecem feridas pelas marcas do tiroteio resultante do conflito entre as forças portuguesas e um núcleo de resistentes da guerra civil espanhola, em 1946. Percorra estas ruas e encontre estas e outras histórias.

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Vilarelho da Raia

Paredes meias com a província espanhola da Galiza encontra-se Vilarelho da Raia. Uma terra feita de história e de estórias construídas a partir dos castros que alimentam o imaginário local. Disso é exemplo o topónimo de Castelo que alude a uma estrutura fortificada entretanto desaparecida. Vilarelho da Raia não se faz apenas de património edificado, como a igreja dedicada a S. Tiago, ou as capelas do Senhor das Almas ou de Nossa Senhora das Neves. Aqui as estórias de contrabando povoam as memórias dos mais antigos, relatos de coragem e de aventura para garantir o sustento da família. A aldeia integra ainda o icónico caminho de Santiago encontrando-se aqui e ali peregrinos no sentido de Compostela.

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Vilela Seca

Na margem direita do Tâmega sobre o terreno montanhoso eleva-se a aldeia de Vilela Seca. A sua origem castreja dissolveu-se no momento da romanização que deverá ter estabelecido o início desta pequena comunidade rural. Até 1853, momento em que foi integrada no concelho de Chaves, Vilela Seca fazia parte do concelho de Ervededo. Ao atravessarmos as ruas da aldeia, presente e passado andam de mãos dadas como nos demonstram os chalés de início do século, ou o cruzeiro diante do cemitério, joia da arte barroca local que merece ser apreciada.

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TRILHO DE CASTELO DE MONFORTE

Avelelas

Quem cruza as terras de Monforte de Rio Livre não pode ficar indiferente a Avelelas. O lugar é detentor de um património que se perde na memória das gentes, apenas preservado por uma epígrafe ou pelo sulco gravado no granito. Disso é exemplo a ara romana que se conserva na igreja de Nossa Senhora da Natividade que, por sua vez, data de 1699. Um pouco mais para sul do lugar de Avelelas, o imponente lagar escavado na rocha ilustra a dimensão e potencial agrícola da região noutros tempos.

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TRILHO DA QUINTA DO REBENTÃO

São Pedro de Agostém

As mais antigas referências documentais a S. Pedro de Agostém remontam ao século XI. A sua história construiu-se ao longo de séculos gravada nas calçadas e nas paredes das casas que definem o património da localidade. Não devemos, contudo, ignorar o passado romano materializado em fragmentos da história que nos ilustram o modo como este influente povo organizou o território flaviense. As casas abastadas contam-nos histórias de famílias poderosas que dominavam a região, o santuário de Nossa Senhora da Saúde é a face visível da fé, enquanto as casas típicas alicerçadas no granito são portadoras de histórias e de memórias que merecem ser descobertas.

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Ventuzelos

Não muito longe de S. Pedro de Agostém situa-se Ventuzelos, um espaço marcado pelo tempo e repleto de memórias prontamente desvendadas por um habitante local. O santuário de Santa Bárbara é o ícone da localidade. Preservado com orgulho e fé, o espaço carrega o peso da história, uma vez que foi a partir daquele lugar que partiram as tropas do General Silveira, em 1809, para conquistar Chaves aos franceses. A aldeia reúne-se e veste o seu fato de gala a 15 de Janeiro para celebrar a festa do seu patrono: Santo Amaro. Ao longo das calçadas de pedras gastas pelo tempo, há ainda espaço para admirar as portas e as janelas de casas outrora repletas de gente.

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TRILHO DE S.LOURENÇO

Cela

A serra do Brunheiro é o palco para a localidade de Cela se afirmar na paisagem. Por entre ruas de calçadas gastas pelo tempo vamos descobrindo um património de cariz essencialmente popular marcado nas tipologias das casas e na simplicidade decorativa dos seus monumentos de que são exemplo a sua igreja paroquial dedicada à Senhora das Neves ou o cruzeiro. A posição geográfica de Cela permite-lhe ter uma visão privilegiada sobre a cidade de Chaves. Vale a pena parar para apreciar.

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S.Lourenço

A aldeia de S. Lourenço, integrada na freguesia das Eiras, esconde múltiplos tesouros patrimoniais. Desde logo a começar pelo povoado pré-histórico localizado nas proximidades do Penedo do Califa cuja cronologia nos leva para o III milénio a. C. Não menos importante é a via romana que atravessa a localidade demonstrando a importância da região na circulação de gentes e povos durante o período romano e que se preserva até aos dias de hoje.

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